domingo, 17 de fevereiro de 2008

Hoje não escrevo...




...porque nem um grande poema podia descrever o meu estado de espírito neste momento.

Hoje é um dia bom para se estar vivo. Não me perguntem porquê, é simplesmente assim. Não aconteceu nada, rigorosamente nada de nada e sinto-me bem. Não é um sentir-me bem do género deixa-me-lembrar-de-como-se-respira-e-aguentar-mais-um-bocadinho-que-não-tarda-é-
-noite-e-amanhã-é-um-novo-dia ... é mais um andar nas nuvens tipo sair pela rua e cantar o bubbly da Colbie Caillat. E não sei porquê: não conheci uma pessoa espectacular, não ouvi uma grande música pela primeira vez, não li um livro que me fez pensar, nada. Não saí de casa. Mas tenho a sensação que andei o dia todo no meio do verde. Tenho a sensação que tinha quando era pequena e brincava ao pé do poço, ao lado da grande laranjeira, no monte em que o meu avô vivia, Ribatejo. Não sei explicar. Vejo tudo em slow motion. É como se o mundo fosse de veludo. Tudo é suave. Ahh! Hoje é bom dia para se estar vivo.

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