Enfadonha rotina, esta, que me dormita o espírito,
E me acautela a alma, em momentos de alvoroço.
Num diálogo de opiniões lapidadas pelo meu pensar
Cáustico capricho que me faz, a cada dia, acordar.
O candeeiro ilumina a claridade da sombra,
Essa luz que abrilhanta a cor dos nossos rostos pálidos.
E que narra a historia de uma empatia desmedida,
Hoje és tu e eu...minha confidente nunca esquecida.
- Para onde me levas?
Numa troca amena de ideias sentidos e tons,
És pomba branca num rasgo de sol,
Bailado, o nosso, de fragrâncias e sons...
Génio meu, que vê ao longe numa paisagem...um farol.
Palavras em ti dançam como rosais ao vento,
Contigo palavras montam ideais de intuição.
Sonhos para lá da dor e do tormento
Minha confidente, és, em horas de aflição!
Perpetuas alento e ânimo, és entusiasmo ao coração,
E no silencio em instantes de agitação,
És como um segredo guardado num baú esquecido,
De ideias perdidas numa qualquer divagação.
A tua voz resplandece a agradável melodia da palavra.
És sol cálido, mesmo sendo chuva e vento…
És eterna na palavra que apregoas,
Nas páginas brancas que relatam o trajecto
2 comentários:
Gostei das perguntas/frases paralelas ao texto principal :)
Sem dúvida o meu preferido! Excelente *
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