quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Confidente

Quem és tu, afinal?
- O que queres de mim?


Enfadonha rotina, esta, que me dormita o espírito,

E me acautela a alma, em momentos de alvoroço.

Num diálogo de opiniões lapidadas pelo meu pensar

Cáustico capricho que me faz, a cada dia, acordar.

 

O candeeiro ilumina a claridade da sombra,

Essa luz que abrilhanta a cor dos nossos rostos pálidos.

E que narra a historia de uma empatia desmedida,

Hoje és tu e eu...minha confidente nunca esquecida.


- Para onde me levas?


Numa troca amena de ideias sentidos e tons,

És pomba branca num rasgo de sol,

Bailado, o nosso, de fragrâncias e sons...

Génio meu, que vê ao longe numa paisagem...um farol.

 

Palavras em ti dançam como rosais ao vento,

Contigo palavras montam ideais de intuição.

Sonhos para lá da dor e do tormento

Minha confidente, és, em horas de aflição!

 

Perpetuas alento e ânimo, és entusiasmo ao coração,

E no silencio em instantes de agitação,

És como um segredo guardado num baú esquecido,

De ideias perdidas numa qualquer divagação.

 

A tua voz resplandece a agradável melodia da palavra.

És sol cálido, mesmo sendo chuva e vento…

És eterna na palavra que apregoas,

Nas páginas brancas que relatam o trajecto

 

 ...da nossa, já longa, História!

- Se a amar, nasceste...ama-me, agora, na hora do adeus!
- E por saber que, ainda, aí estás...quero-te, aqui comigo, de novo.

2 comentários:

FitnessGirl disse...

Gostei das perguntas/frases paralelas ao texto principal :)

Anónimo disse...

Sem dúvida o meu preferido! Excelente *