Tudo o que fiz por ti foi em vão.
Agora sei como é saltar para aquele abismo junto da moeda que não tilinta no fundo.
Não existe chão nem para mim nem para ti.
«Mentes que flutuam no início das horas mortas…Verdades deixadas por dizer no momento em que se chora convulsivamente.»
Querer já não basta para se ser feliz.
Tentar também é em vão.
Resta continuar a gritar baixinho por dentro, onde ninguém consegue ouvir;
Onde ninguém se interroga pelo que não se ouve;
Onde tudo é triste porque ninguém se questiona pelo que não se diz.
«Conhecimentos travados à sombra de uma lápide…
Segredo ditos numa lágrima que nos gela.
Luzes intermitentes no caminho para o cume…
Agora o Fogo é o limite.»
Silêncio.
Silêncio.
Cair para sempre.
«Ter medo e querer parar.
Esperar pelo eco que te insulta.
Existir para sempre neste instante?”
Silêncio. Silêncio para sempre.
(17 de Novembro de 2004)
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