domingo, 14 de dezembro de 2008

Um peito que canta o fado tem sempre dois corações


"... e soubesse eu artifícios
de falar sem o dizer
não ia ser tão difícil
revelar-te o meu querer...

a timidez ata-me a pedras
e afunda-me no rio
quanto mais o amor medra
mais se afoga o desvario...

e retrai-se o atrevimento
a pequenas bolhas de ar

e o querer deste meu corpo
vai sempre parar ao mar..."



-Não sei falar de amor-
Deolinda






***

Um album que me ensinou que
Lisboa não é a cidade perfeita, mas Mal por mal, mais vale mandar todos Fon-fon-fon, porque isto Contado ninguém acredita.
Porque na casa ao lado, há sempre uma canção que nos espera.






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