sexta-feira, 23 de maio de 2008

Nem poema, nem prosa, nem nada com sentido.


Hoje sinto
que estou a
bater,com
quantas
forças tenho,
à minha
porta,
implorando
que me
deixem sair.
Que me
deixem ser
com as
pessoas.
Que me
deixem ser
com vocês,
porque estou
cansada de ser
sozinha.
Grito
violências e
não tenho
resposta
.
Canto
ternuras,
mas o
silêncio
pesa-me
nos ombros.

O mundo
pegou nas
chaves da
minha casa e
fechou-se do
lado de fora.

Bateu com a
porta.
E não ficou à
escuta.
Foi-se embora
e não
olhou antes
de
desaparecer
na esquina.
Estou presa
e quero
sair.
Tirem-me
daqui.
Tira-me

daqui.
Consegues
ouvir-me?

Ainda estás
aí?

...

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