domingo, 25 de maio de 2008




Mais um ano de estadia entre o que fui e o que quero ser.
Mais um ano cheio de nadas, de falsas certezas, de pequenas alegrias que nascem de parte nenhuma e que nunca chegam ao fim do dia.


"Sorrisos efémeros, tristezas contidas."


Este ano não sopro a vela, deixo-a consumir-se até ao fim do pavio.
Não peço desejos porque o futuro está nas minhas mãos. Não quero desejar coisas, quero quere-las.
Não corto o bolo, deixo-o apodrecer em cima da minha mesa. Quero vê-lo decompor-se, mudar-se-lhe as cores, antes de cortar a primeira fatia e oferece-la a alguém especial.


"Ainda por vir."


Este ano fico-me assim, calada no escuro, à luz de uma vela... mais um ano de coisas que já conheço, de coisas velhas, de trapos. De vultos e de semanas sem recordações.
Fico-me assim, na esperança de que o truque seja não morder a vela, de que o segredo seja não festejar o condenar dos tempos.
Fico-me, simplesmente, sem nada para dizer, sem frases bonitas ou textos marcantes. Não tenho palavras...



"Nem minhas, nem tuas."


Parabéns Ana...
...ou Isabel.


Já nem eu sei.







2 comentários:

Anónimo disse...

Parabéns Belassssss! Texto, um pouco "desapontado", num dia que se queria de luz, satisfação e, sobretudo, de "alegrias contidas e tristezas efémeras". Mas eu sei o porquê, hehe. Estás desejando pela festa "de la cerveza"...calma...já faltou mais, há cerveza para todos (associativos e não associativos, amigos de associativos e meros conhecidos de associativos) lol.

FitnessGirl disse...

lolol vou assistir a reconciliação na festa, tá visto :P